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O voo 447 da Air France pode ter caído a mais de 700km de Fernando de Noronha

http://www.boeing.com/randy/images/777_air_france_cargo_sm.jpg

BRASÍLIA e RIO - O voo 447 da Air France, que desapareceu depois de decolar no domingo do Rio de Janeiro em direção a Paris, teria caído próximo ao arquipélago São Pedro e São Paulo, a 770 quilômetros de Fernando de Noronha. A informação foi dada por autoridades brasileiras que participam das buscas do aparelho. O local da queda é no limite das 200 milhas náuticas, quase fora da jurisdição brasileira.

O lugar é de difícil acesso e tem profundidade de quatro mil metros. Não existe helicópteros com autonomia de voo que cheguem ao local, mesmo partindo de Noronha. A opção, diz a fonte, é utilizar os helicópteros embarcados nos navios da Marinha, que vão demorar três dias para chegar ao local, saindo de Natal ou Recife. O primeiro navio que participa das buscas, o navio-patrulha Grajaú, deve chegar ao local nesta terça-feira à tarde.

Aeronáutica monta base de operações em Fernando de Noronha

O Comando da Aeronáutica iniciou às 2h30m (horário de Brasília) as buscas para localizar o Airbus. O voo AF 447 decolou do Aeroporto Tom Jobim às 19h e realizou o último contato por rádio com o Centro de Controle da Área Atlântico (Cindacta III) às 22h33m, quando estava a 565 quilômetros de Natal (RN), próximo de entrar no espaço aéreo de Dakar, Senegal. Por volta de 23h14m, a aeronave enviou uma mensagem automática para a companhia informando falha no sistema elétrico e perda de pressurização.

A base para as operações está localizada em Fernando de Noronha. Dois aviões Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) já foram enviados à região para ajudar nas buscas. Além disso, três navios da Marinha participam dos trabalhos. O navio-patrulha Grajaú, a corveta Caboclo e a fragata Constituição deixaram, respectivamente, Natal, Maceió e Salvador a caminho de Fernando de Noronha.

As buscas têm como ponto central o momento em que o voo AF 447 enviou uma mensagem automático sobre problemas técnicos. Elas são coordenadas a partir do Cindacta III, em Recife.

Segundo a Aeronáutica, não há nenhuma captação da transmissão do sinal do equipamento de emergência (ELT) e nenhuma aeronave sobrevoando a rota recebeu pedido de socorro do voo 447 por meio da frequência internacional de emergência (121,5MHz).

Para a busca, a FAB acionou os seguintes recursos:

- 1 avião Bandeirante de patrulha marítima (P-95) decolou de Salvador e com destino a Fernando de Noronha-PE;

- 1 helicóptero Blackhawk (H-60) que está em voo prosseguindo para Natal-RN, e posteriormente para Fernando de Noronha-PE;

- 1 aeronave Bandeirante SR (SC-95) de Campo Grande (MS) para Natal;

- 1 aeronave Amazonas (SC-105) de busca e resgate de Campo Grande (MS) para Natal;

- 1 helicóptero Super Puma (H-34) do Rio de Janeiro com destino a Natal;

- 1 aeronave Hércules (C-130) prossegue para Natal-RN, com a equipe do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARASAR), unidade de elite para operações de busca e resgate;

- 1 aeronave Hércules (C-130), que estava em Las Palmas, com destino à Europa, foi acionada para efetuar a rota inversa do vôo AFR 447.

Um avião militar francês também deixou Dakar para participar das operações de busca. Segundo o jornal francês "Le Monde", França e Senegal têm acordos de defesa que preveem operações de busca de embarcações ou aeronaves em dificuldade.

O "Le Monde" também informou que assessores do ministro da Defesa francês, Hervé Morin, pediram ajuda aos Estados Unidos para localizar o avião por meio de satélites de observação do Pentágono.

fonte: O Globo

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